sexta-feira, 18 de maio de 2012

20 de Maio – Dia de Jerusalém

Em virtude de uma "lei fundamental" da Knesset (Parlamento israelense) de 30 de julho de 1980, Israel considera que toda Jerusalém é sua "capital indivisível e eterna", incluindo a zona leste, de maioria árabe, conquistada durante a guerra árabe-israelense de junho de 1967 (A Guerra de Seis dias).

O Dia de Jerusalém é um feriado nacional que marca a libertação da cidade e sua reunificação após a Guerra dos Seis Dias. O dia é celebrado no 28º dia de Iyar (geralmente da metade de Maio até o fim do mês), no dia em que os soldados Israelenses libertaram a parte Oriental da cidade em 1967.

Jerusalém foi uma cidade dividida desde a Guerra da Independência de 1948 até 1967. A parte ocidental estava nas mãos dos Israelenses e a parte oriental - excluindo o enclave no Monte Scopus – estava sob controle do Reino Jordaniano. Depois que a parte oriental da cidade foi libertada, os muros que dividiam a cidade foram destruídos, e três semanas depois o Knesset decretou uma legislação unificando a cidade e estendendo a soberania Israelense sobre a parte oriental. O dia que marca este evento foi decidido um ano depois, para celebrar a unificação da cidade e a ligação do Povo Judeu com Jerusalém ao longo dos tempos.

O Dia de Jerusalém é um dia normal de trabalho exceto para cerimônias oficias.

Costumes

Cerimônias – A cerimônia central é realizada no Monte das Munições em Jerusalém, um dos sítios das batalhas mais cruéis da cidade. Neste dia, os imigrantes da Etiópia realizam cerimônias para celebrar aqueles Judeus Etíopes que morreram a caminho de Israel.

Dança da Bandeira –Muitos membros da comunidade religiosa Sionista vêm a Jerusalém e fazem a procissão da dança da Bandeira, que sai do Parque Sacher perto do Knesset e vai até o Kotel (Muro das Lamentações).

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