George R. Foster
Cerca de quatro anos atrás, comecei a fazer uma oração bem simples. Não era muito diferente de tantas outras que eu havia feito ao longo dos anos, exceto por um detalhe: passei a colocá-la diante de Deus com maior freqüência e maior senso de urgência e expectativa. Hoje digo que ela é a “minha oração de toda hora”, a oração que faço sempre que deixo minhas atividades de lado para falar com Deus.
Cerca de quatro anos atrás, comecei a fazer uma oração bem simples. Não era muito diferente de tantas outras que eu havia feito ao longo dos anos, exceto por um detalhe: passei a colocá-la diante de Deus com maior freqüência e maior senso de urgência e expectativa. Hoje digo que ela é a “minha oração de toda hora”, a oração que faço sempre que deixo minhas atividades de lado para falar com Deus.
Como já disse, é uma oração bem simples, que não impressionará ninguém, seja pela profundidade ou pela originalidade. Seu conteúdo é semelhante ao das orações que milhões de seres humanos fazem diariamente. Ela fala de um desejo comum a qualquer pessoa, jovem ou velha, que já experimentou um relacionamento com Jesus Cristo – aprofundar esse relacionamento com o Senhor e conseguir colocar o coração totalmente nas mãos dele. A verdade é que encontramos dificuldade para transformar esse desejo em experiência real no dia-a-dia, e reconhecemos que precisamos da ajuda do Senhor para fazê-lo.
Essa oração não é um ritual, uma fórmula ou mantra que alguém tenha me recomendado. Não possui nenhum poder mágico. Não a considero uma espécie de caminho secreto para a vitória espiritual ou um atalho para alguma bênção especial. Não posso nem ao menos afirmar que a decisão de orar dessa maneira tenha sido algo premeditado. Só sei que tenho colocado essa petição diante de Deus quase que diariamente, assim expressando a ele minha necessidade.
Ajuda-me, Senhor, a fazer com que meu coração seja totalmente teu.
É bem possível que eu tenha começado a orar dessa maneira porque me sentia atribulado. Sentia que estava precisando de uma “revisão”, de uma “aquecida”. O evangelista Carlos Finney, do século XIX, gostava de pregar sobre o texto de Oséias 10.12: “Arai o campo de pousio; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que ele venha, e chova justiça sobre vós”. Para Finney, esse campo de pousio representava o coração humano não-cultivado, endurecido, esfriado, sem o cuidado apropriado. Arar o campo, para Finney, era sinônimo de examiná-lo, de confessar os pecados revelados por esse exame, e de arrepender-se de qualquer coisa que não estivesse em sintonia com a vontade de Deus. Era essa a fórmula de Finney para se experimentar o avivamento.
No meu caso, mesmo sem usar a palavra avivamento para traduzir meu objetivo (talvez pelo fato de a palavra avivamento vir sendo mal utilizada nestes últimos anos, com diferentes sentidos para diferentes pessoas), acho que era isto que eu estava buscando: um avivamento simples mas genuíno no meu coração.
Com o passar do tempo, somaram-se a ela outras orações, que hoje entendo serem apenas uma conseqüência dessa única e urgente petição.
Ajuda-me a gozar de um caminhar íntimo contigo.
Ajuda-me a abraçar tudo que te agrade e a rejeitar tudo que te entristeça.
Ajuda-me a investir minha vida estrategicamente no crescimento do teu reino.
Ajuda-me a andar em verdade e amor com meus irmãos.
Ajuda-me a confiar totalmente em ti.
Ajuda-me a ser guiado e capacitado pelo Espírito Santo.
Ajuda-me a servir aos outros com compaixão e discernimento.
Ajuda-me a amar a ti como tu me amas.
Ajuda-me a conhecer a cada dia a tua vontade para minha vida.
Neste nosso mundo, sempre em busca de maior produtividade, não seria de se estranhar que procurássemos obter sempre maiores e melhores resultados para nossas orações. Poderíamos orar “Ajuda-me, Senhor, a fazer com que meu coração seja totalmente teu, para que...” acrescentando em seguida nossos alvos de sucesso. Eu também tenho meus alvos e desejo ser bem-sucedido, mas estou convencido de que tudo começa com o coração, e se meu coração estiver totalmente nas mãos do Senhor, os resultados virão com naturalidade.
No presente momento, eu quero que ele me ajude a fazer com que meu coração seja totalmente dele, para que... meu coração seja totalmente dele.
George R. Foster trabalhou 25 anos no Brasil com a Missão Evangélica Betânia. Atualmente é pastor internacional dos missionários de Bethany Fellowship Missions. Se você desejar receber por e-mail o boletim “Palavras de Paz”, publicado pelo Pr. George, escreva para: george.foster@bethfel.org
::: Trazido de http://www.betania.com.br/edicao129.htm
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